marcas de dedos submerssas em dedos,
em cartas que se ocultam
nas lantejoulas,
na clara carne da música
vejo a mulher, a mulher me vê,
no céu e no chão,
nas capas dos livros,
entre as virgulas e as exclamações
correm as pernas do poema,
movem-se seus braços,
tremulam cabeças
partidas sobre as dobras que o vento salpica nas bandeiras
( edu planchêz )
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