sexta-feira, 13 de julho de 2012

De panela em panela



De panela em panela vou queimando a casa
E foi muito difícil conseguir uma fumacinha
para rechear o que em mim ainda não era noite,
e a noite chegou trazendo a legião purpura,
as prateadas centelhas, 
as clarões mascarados de fogueiras

Esse é o poema para os que vivem de poema,
para os que possuem
na ponta dos olhos um bilhão de planetas 
amparados pelas mãos dos mestres poetas

             ( edu planchêz)

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